sexta-feira, abril 2

O professor tem que começar a tomar cuidado com o rabo!!!


Alguns dias atrás, uma amiga professora que trabalha no "Será-fim" me contou uma que, como dizem os outros, quase caí das pernas.
Bom, o fato é que nos atributos do docente, a lógica é que haja a primazia da autoridade do mesmo dentro da sala, o que, por bom senso, faz com que o trabalho pedagógico flua bem. Pelo menos, esta seria a via natural. Pois bem, um "aluninho" baderneiro qualquer e tumultuador falou com todas as letras para que esta professora enfiasse o seu caderno no RABO em certa ocasião, para não dizer a palavra mesma que foi usada.
A professora, com sua honra ofendida, é claro, pois não é comum as pessoas por aí enfiarem as coisas no próprio rabo a não ser supositórios, salvo algumas exceções, foi até os "pedagogos" para que estes fizessem algo: a professora pediu que chamassem o pai do aluno baderneiro. O que os honoráveis pedagogos disseram? Que não o fariam, pois o pai do aluno era muito bravo e, por isso, podia lhe dar uma sova!!!
Que lindo!!! O professor não vale mais m... nenhuma!!! Quer dizer que para que a integridade do aluno seja preservada e, assim, seu caráter infrator perdure ad infinitum, é justo que o professor continue enfiando as coisas no rabo e ele, o aluno, jogue pó de mico dentro da sala e saia fresco e sereno.
Isto me faz lembrar das palavras de Marx no Manifesto do Partido Comunista. Dizia o pensador, a respeito dos chamados "socialistas utópicos", mais precisamente de uma obra de Pièrre-Joseph Proudhon intitulada A Filosofia da Miséria. Justamente por ser considerado utópico, Marx dizia que esta obra não tinha nada de Filosofia da Miséria, mas, antes de tudo, era a MISÉRIA DA FILOSOFIA.
Para vocês, pedagogos que adoram arrotar Marx, Gramsci, Vygotsky e quejandos, se escrevessem um livro intitulado A pedagogia da miséria, não faltariam professores que dissessem, na verdade, que esta pedagogia paternalista e falida é, na verdade, a MISÉRIA DA PEDAGOGIA, portanto, utópica e sem propósito.
Na verdade, gostaria de saber o que leva um profissional da educação escamotear atos de barbárie como os que acontessem em muitas escolas por aí? Será que amanhã, ele [o aluno] trabalhando numa firma ou corporação, não vai precisar seguir regras e mandará o encarregado "enfiar as coisas no rabo" quando bem lhe aprouver? Pelas barbas do profeta!!!
Está claro, meu querido professor que não existe nada mais niilista do que a pedagogia aplicada nestes termos. Esta é a visão de inclusão dos "intelectuais orgânicos" de final de semana!
Até a próxima!!!

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